"Chegamos aqui há muitos milênios de vosso calendário, com as nossas naves dotadas de aparelhamentos ultra-sofisticados e, com a permissão do Mais Alto, estivemos sempre apoiando os surtos de espiritualidade e de progresso tecnológico de vosso mundo. Como se fazia imperioso, sempre derramamos essa ajuda de forma "invisível" aos vossos sentidos mais grosseiros, intuindo vossos líderes religiosos, políticos, científicos e artísticos para imprimirem um rumo amoroso e fraterno às vossas relações humanas, porém, nem sempre encontramos total guarida às nossas humildes sugestões, o que nunca nos desencorajou, pois a fé em vossa luz nos manteve sempre firmes em nossos postos. Outrora fomos adorados infantilmente pelos homens como "deuses", "anjos" e até como "demônios", porém, hoje queremos ser simplesmente chamados de "companheiros", "irmãos" e "amigos". Queremos ombrear cada vez mais convosco na construção de um mundo mais fraterno e amoroso, onde prepondere a União e a Paz entre todas as classes, independentemente da crença, classe social, cor, ou opção filosófica que cada criatura adotar em sua caminhada rumo ao Pai. Essa nossa tarefa de apoio ao vosso mundo estendeu-se por toda a história conhecida, desde a Lemúria, a Atlântida, passando pelo Egito, pela Índia, pela Europa e chegando amorosamente até os dias de hoje. Apesar das dificuldades e do longo lapso temporal despendido, a alegria nos invade. Eis que começamos a ver e a sentir a semente frutificar; o que nos enche de contentamento e faz de nosso esforço uma alegria renovada a todos os instantes de nossa presença entre vós."
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Ramatis (Swami Sri Rama-Tys) viveu na Indo-China, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciáticos da Índia. Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço.Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, já se havia distinguido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindú "Ramaiana", onde o feliz casal Rama e Sita é símbolo iniciático de princípios masculino e feminino. Mas unindo-se Rama e atis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em indo-chinês. Foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do "Reino de Osíris", o senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas. Fundou um pequeno centro iniciático na Índia, fronteiriço à estrada que levava à China. Ensinou aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras existências anteriores. Foi contemporâneo do Espírito de Allan Kardec, na extinta Atlântida e no Egito onde este foi o sacerdote Amenófis, ao tempo do faraó Merneftá, filho de Ramsés. Foi importante e conhecido filósofo grego. Também conviveu com Akhenaton, na época em que era faraó, sendo conhecido como Meri-Rá, profeta de Aton. Seus discípulos, que eram um total de 72, eram provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e Arábia. Presenciou, como muitos, o "Sermão da Montanha" pregado pelo Mestre Jesus. Mais tarde, no espaço, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de "Templários das Cadeias do Amor". Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região do Ocidente, onde se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental. No final do século XIX, numa assembléia de altas entidades, realizada no Espaço, fundiu-se duas antigas Fraternidades: a da Rosa e da Cruz representando o Ocidente, e a do Triângulo e da Cruz, do Oriente, que visa a fazer um intercâmbio espiritual dos conhecimentos das duas linhas de pensamento: a oriental e a ocidental.
Ramatís